quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Chamo-te como tu me chamas

Chamo-te como tu me chamas
no silêncio da noite
entrando em tuas portas 
de teu imenso interior
ondas que permeiam o mar
em teus olhos molhados
sinal da tua alma
de fonte ausente inesperada
e chamo-te como tu me chamas
na orla do mistério
quando a nossa saudade aperta
sou teu mensageiro
e digo-te como tu me amas
de um dia amar-te assim
chamo-te como tu me chamas
no interior do teu jardim
falo-te como tu me falas
numa voz de ternura
recebo-te com tu recebes
para ser tua ventura
e chamo-te como tu me chamas
num dia soar assim
peço como tu me pedes
para te amar até ao fim

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